Capítulo 12
Bruno Cardoso estava Ingo all, a menos de um metro atrás dela.
Do lado de fora, seu segurança o aguardava.
Rafael Souza, vestindo um agasalho preto da cabeça aos pés, com a mão esquerda enfiada no bolso da calça, destacava–se pelo porte atlético e movimentos elegantes, como se fosse uma escultura de jade esculpida pelas montanhas.
Parado perto da porta da sala de descanso, estava prestes a entrar.
Bruno Cardoso passou a lingua pelos lábios, e com um olhar atrevido nas costas dela, sussurrou numa voz que só eles dois poderiam ouvir: “Seu marido chegou, não vai cumprimentá–lo?”
Patricia Ribeiro engoliu em seco, sem tempo para hesitar, e apressou–se em sua direção. Rafael Souza pós a mão na maçaneta, abrindo apenas uma fresta, quando ouviu passos atrás de si, seguidos pela aproximação de um corpo feminino delicado e perfumado.
Sem chance de recusar, ela usou sua astúcia e ambos entraram juntos na sala de descanso.
Rafael Souza, com um olhar frio, disse apenas: “Saia.”
Patrícia Ribeiro, rápida, trancou a porta e, encostando–se nela, olhou para ele com sinceridade: “Presidente Souza, não tive a intenção de incomodar, posso me esconder aqui um pouco?”
Ele não respondeu, mas seu olhar caiu sobre o joelho dela.
Seguindo o olhar dele, Patrícia também olhou para baixo e percebeu a marca vermelha que piorava por causa do calor.
Parecia mais uma lesão por conta de uma posição desconfortável…
“Isso foi quando eu bati no carro…”
Patrícia se sentiu embaraçada ao terminar a frase, seu rosto corando involuntariamente, sem saber o que fazer.
Ele nem tinha perguntado sobre isso, então se perguntava: “por que ela estava explicando?”
“O que você está fazendo aqui?“, Rafael Souza perguntou, olhando–a por cima.
“Trabalhando.”
O silêncio se instalou.
Rafael Souza a observou/profundamente, com uma expressão complexa no rosto, virou–se para o banheiro, mas não insistiu para que ela saisse.
Com o som do chuveiro ao fundo, Patricia desviou o olhar, mas ainda podia ver o reflexo da silhueta dele na porta de vidro fosco.
O corpo do homem não tinha um grama de gordura, a água escorrendo pelo peito definido até o territorio secreto…
Patricia conhecia bem a temperatura e a força sob aquela pele.
Ela fechou os olhos e virou–se de costas.
Bruno Cardoso já tinha ido embora.
A crise havia passado, e Patricia não pretendia ficar ali por mais tempo.
Já era constrangedor o suficiente ter ido para a cama com Rafael Souza por acidente.
Com o divórcio se aproximando, era melhor manter a dignidade.
Quando Rafael Souza saiu do banheiro com um terno novo, Patricia já não estava mais lá.
Alguém bateu na porta de repente, e ao abrir, um garçom entregou um café gelado: “Sr. Souza, isto é para o senhor.”
Rafael não disse nada, e o garçom colocou a bandeja e saiu.
Ele pegou o bilhete visivel no ambiente.
[Presidente Souza, agradeço pela ajuda.]
Era de Patrícia Ribeiro, sem assinatura.
Rafael ficou parado, sentindo pela segunda vez a sensação de ser usado e rapidamente descartado.
Coincidentemente, pela mesma mulher.
Vestido apropriadamente, ele foi para a área VIP preparada pela Eternico.
Bruno Cardoso também estava lá, surpreso por Patrícia não estar acompanhando Rafael.
Marcos Cardoso foi o primeiro a se levantar e apertar a mão de Rafael, elogiando: “O Presidente Souza joga tão bem quanto um técnico. Hoje foi uma aula particular de graça.”
“Você é muito gentil.”
Rafael apertou a mão dele levemente e sentou–se devagar.
Marcos Cardoso deu um tapinha no ombro do filho: “Este é meu garoto, Bruno Cardoso. Vai precisar da força do Presidenté Souza daqui pra frente.”
Bruno deu um passo à frente, não conseguindo ignorar a aura imponente do homem à sual frente. Quase sem querer, estendeu a mão.
“A esposa do Presidente Souza não veio junto?”
“Esposa?”
Um lampejo de confusão atravessou o olhar de Rafael Souza.
Capitulo 12
“Vocês não entraram juntos na sala de descanso?“, Bruno, sempre ligeiro no raciocínio, elogiou com um sorriso no rosto: “Sempre admirei a senhorita Penny, nem imaginava que ela tinha esse lance com o Presidente Souza…”
Percebendo a quem ele se referia como “esposa“, o olhar de Rafael Souza se escureceu del repente, e seu rosto austero se cobriu de um gelo cortante.
Pelas costas, dizendo que não queria envolvimento, mas era bem essa a intenção.
Sem demonstrar emoção, Rafael interrompeu secamente: “Ela não é minha esposa.”